Olá, pessoal!
Hoje vamos falar de um assunto pouco conhecido entre os usuários de sistemas operacionais Windows e temido pelos novos aventureiros no mundo Linux: o GRUB Loader. Nosso objetivo é fornecer uma compreensão básica acerca do bootloader GRUB.
Acontece que muitos usuários estão acostumados com inicialização do Windows de forma transparente, os quais foram poupados da necessidade de conhecer ou até mesmo compreender sobre um dos softwares mais importantes do computador.
O fato é que, apesar de ser assustador para muitos usuários, o GNU GRUB nada mais é que um simples gerenciador de inicialização. Ele é capaz de inicializar uma variedade de sistemas operacionais e de fácil configuração, permitindo o usuário de proceder com as alterações durante o processo de inicialização do sistema.
Esse software é tão poderoso que ele pode ser executado e instalado em qualquer dispositivo, podendo carregar sistemas operacionais de vários locais, incluindo unidades de rede.
No Linux o GRUB é o responsável por inicializar o Kernel, além de possibilitar a seleção de outras versões do Linux/Kernel instalados na mesma máquina. Sem ele estaríamos impossibilitados de utilizar o sistema operacional.
Mas como o GRUB funciona?
Ao ligar o computador, a BIOS transfere o controle para qualquer dispositivo de inicialização reconhecido por ela, podendo ser até mesmo o próprio disco rídigo. Um disco possui vários setores e o primeiro deles é chamado de Master Boot Record (MBR), o qual contém um pequeno pedaço de código responsável pela inicialização do sistema.
No fim o GRUB substitui o MBR padrão por seu próprio código, porém seu funcionamento é dividido em etapas. Mas deixaremos esses detalhes para um próximo post.
O importante aqui é ter compreendido que existem vários passos por trás da inicialização de qualquer sistema operacional. E que sem o GRUB não seríamos capazes de utilizar nem mesmo o Windows.
Por hoje foi isso pessoal, até o próximo post!